Todo mundo já ouviu a notícia trágica. Um terremoto de 8.9 de magnitude sacudiu o Japão sexta-feira passada. O tremor atingiu o país às 14:46 da tarde hora local e causou danos significativos a rodovias, casas e fábricas. Incrivelmente, embora sofreram danos, edifícios pertos do epicentro – projetados para resistir os terremotos freqüentes de Japão – não se desmoronaram. Mas o pior ainda estava para vir.
Se o terremoto fosse a pancada da mão esquerda de um pugilista peso pesado, o golpe da destra veio do tsunami devastador que chegou logo após os tremores da terra. Água do mar, lama, casas, automóveis, e escombros de variedades infinitas rolaram por cima de várias cidades da ilha. Vidas foram apagadas pelos milhares.
Agora o mundo assiste com temor a possibilidade de ainda mais devastação causada pelas usinas nucleares abaladas, tremores secundários, exposição à radiação, e doença. Ajuda está chegando de nações ao redor do mundo. Os japoneses estão exibindo grande disciplina e compostura em face à provação. Caos dará lugar à ordem novamente.
A história de uma tragédia tão grande como esta não é contada melhor com cifras e declarações grandiosas, mas com histórias pessoais. A história de Sr. Arakawa é uma dessas.
No domingo, Hiromitsu Arakawa de 60 anos foi resgatado. A casa pequena onde ele e a esposa moraram foi arrastada da sua fundação na primeira onda do tsunami de sexta-feira. Com os dois tentando manter as cabeças acima da enchente de pedregulho, ele viu a esposa arrastada para baixo da superfície. Ele conseguiu agarrar as telhas da casa e finalmente subiu sobre o telhado.
No final da manhã de domingo, quatorze quilômetros ao sul da cidade deles de Minimisoma e quatorze quilômetros ao alto mar, ele foi resgatado. O homem que havia flutuado em cima da sua casa durante dois dias sobreviveu. Agora ele pode viver – viver para chorar sua esposa perdida, viver para descobrir como recomeçar, viver para
lamentar seus vizinhos perdidos. Há pouca coisa para comemorar na história dele de sobrevivência.
Tal serão as histórias que outros sobreviventes contarão. Eles levarão recordações inimagináveis de terror, perda, e dor de coração.
Que nós sentimos algo da perda e tristeza deles é testemunho à semelhança de Deus que todos nós demonstramos em nossa compaixão um para com o outro. Esta compaixão moverá as doações generosas que muitos darão para tentar aliviar o sofrimento e providenciar um pouco de restauração.
Assim, a verdadeira medida da tragédia do terremoto-tsunami no Japão é menos em termos da escala Richter ou perdas monetárias, e mais com membros de famílias, amigos, e estranhos que morreram de repente.
Para o resto de nós, a medida se vê em comoção profunda, ajuda generosa, e orações por cura com o passar do tempo.
“Meus irmãos! De que adianta alguém dizer que tem fé se não tiver obras? Por acaso esta fé pode salvá-lo? Se irmãos ou irmãs estiverem precisando de roupa e necessitados do alimento diário, o que adianta um de vocês lhes dizer: ‘Vão em paz, aqueçam-se e comam bem’, se vocês não lhes dão as coisas de que eles necessitam? Assim também a fé, se não for acompanhada de obras, está morta.” Tiago 2:14-17
Versão Fácil de Ler)
Fonte: A MEDIDA DA TRAGÉDIA NO JAPÃO de Rubel Shelly. Devocional "Vida em Cristo". www.iluminalma.com/vec/1103/17-medida.html
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