sexta-feira, 25 de março de 2011

Por uma Jornada Feliz

“Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens. Nós, pois jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações” (Esdras 8:21)


Aava significa: Águas que correm, dando uma idéia de Resistência, Subsistência.

Certas pessoas usam a desculpa de que a carne é fraca para cometer pecados que já viraram hábito. Tais pessoas não têm resistência porque não estão em Cristo.
Esdras liderava o povo de Israel na saída da Babilônia para Jerusalém. Eram 1500 km de distância, uma média de quatro meses de viagem, onde mais de 17 mil pessoas estavam juntamente com animais e com todo o ouro, prata e utensílios que possuíam. O que seria em média 73 milhões de reais em valores atuais. O povo precisaria de muita resistência para chegar até Jerusalém. Então pararam às margens do Rio Aava para pedir a Deus proteção para essa jornada. Eles precisavam de proteção pessoal, para a família e para todos os bens que levavam na viagem, pois no caminho para Jerusalém poderiam acontecer muitas coisas como: Eles poderiam se desentender, os filhos poderiam entrar na prostituição, seus bens poderiam ser roubados por salteadores. E essa foi a oração de Esdras: que Deus protegesse sua vida, sua família e seus bens.
Às vezes nos acostumamos com o ritmo da vida, vimos à igreja, sentimos a presença de Deus, vemos milagres e recebemos bênçãos, mas nos esquecemos de pedir a Deus proteção para nossa vida, nossa família e para os bens que Ele nos confiou. É por isso que muitas vezes acontecem tragédias e catástrofes inesperadas e pessoas morrem de maneira inexplicável, perdem familiares e perdem tudo que têm de uma hora para outra, porque as pessoas não pedem a proteção para sua vida pessoal, para sua família e seus bens. Por isso é que vamos orar pedindo:

1º PROTEÇÃO PESSOAL

A Bíblia mostra em Jó 1:10 que até o diabo sabe que Deus protege o homem, pois o diabo disse à Deus “Porventura tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra..” Mas assim que Deus tirou a proteção da vida de Jó, ele perdeu tudo que tinha: a saúde, pois ficou cheio de tumores pelo corpo; a família, pois sua mulher ficou louca e disse para ele amaldiçoar o Deus dele e morrer, perdeu também os filhos, pois um vento soprou contra a casa onde estavam e a casa caiu sobre os dez, matando a todos; perdeu seus bens e ficou tão pobre que virou até provérbio, pois muitos dizem: “_ eu era pobre feito Jó..”. Por isso temos que ficar atentos, pois o diabo está agindo e a bíblia diz que ele está ao nosso derredor, mas também diz o anjo do Senhor está ao nosso redor, para nos proteger das astutas ciladas do diabo.

2º PROTEÇÃO DA FAMÍLIA

(Números - Capítulos 22 a 24). Certa feita um rei contratou um agoureiro (Balaão) para lançar uma maldição contra a casa de Israel e deu uma oferta para que se fizesse um mal contra o povo de Deus. Depois de um tempo o rei perguntou ao profeta-mercenário acerca da maldição lançada e Balaão disse que não se pode amaldiçoar aquilo que Deus abençoou (Nm 23.8) e nem se pode denunciar aquilo que Deus não denunciou, pois contra a casa de Israel não vale encantamento, nem adivinhação. Não importa quem se levantar contra sua família, pois a proteção de Deus vai estar sobre a sua casa.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. (Salmo 91.10)

3º PROTEÇÃO DOS BENS

Muitas pessoas ganham as coisas com uma mão e o perdem com a outra. Mesmo sendo cheias de conhecimento, de diplomas, de qualificações profissionais e de um bom discurso, eles não rompem na vida, porque não tem a proteção de Deus nos seus bens.
Pessoas que não tem a proteção perdem tudo, assim como o filho pródigo que quis ser independente, e perdeu tudo que tinha e passou a comer lavagem. Mas quando voltou para a proteção do pai, teve tudo de volta.

quinta-feira, 17 de março de 2011

A medida da tragédia no Japão



Todo mundo já ouviu a notícia trágica. Um terremoto de 8.9 de magnitude sacudiu o Japão sexta-feira passada. O tremor atingiu o país às 14:46 da tarde hora local e causou danos significativos a rodovias, casas e fábricas. Incrivelmente, embora sofreram danos, edifícios pertos do epicentro – projetados para resistir os terremotos freqüentes de Japão – não se desmoronaram. Mas o pior ainda estava para vir.
Se o terremoto fosse a pancada da mão esquerda de um pugilista peso pesado, o golpe da destra veio do tsunami devastador que chegou logo após os tremores da terra. Água do mar, lama, casas, automóveis, e escombros de variedades infinitas rolaram por cima de várias cidades da ilha. Vidas foram apagadas pelos milhares.
Agora o mundo assiste com temor a possibilidade de ainda mais devastação causada pelas usinas nucleares abaladas, tremores secundários, exposição à radiação, e doença. Ajuda está chegando de nações ao redor do mundo. Os japoneses estão exibindo grande disciplina e compostura em face à provação. Caos dará lugar à ordem novamente.
A história de uma tragédia tão grande como esta não é contada melhor com cifras e declarações grandiosas, mas com histórias pessoais. A história de Sr. Arakawa é uma dessas.
No domingo, Hiromitsu Arakawa de 60 anos foi resgatado. A casa pequena onde ele e a esposa moraram foi arrastada da sua fundação na primeira onda do tsunami de sexta-feira. Com os dois tentando manter as cabeças acima da enchente de pedregulho, ele viu a esposa arrastada para baixo da superfície. Ele conseguiu agarrar as telhas da casa e finalmente subiu sobre o telhado.
No final da manhã de domingo, quatorze quilômetros ao sul da cidade deles de Minimisoma e quatorze quilômetros ao alto mar, ele foi resgatado. O homem que havia flutuado em cima da sua casa durante dois dias sobreviveu. Agora ele pode viver – viver para chorar sua esposa perdida, viver para descobrir como recomeçar, viver para
lamentar seus vizinhos perdidos. Há pouca coisa para comemorar na história dele de sobrevivência.
Tal serão as histórias que outros sobreviventes contarão. Eles levarão recordações inimagináveis de terror, perda, e dor de coração.
Que nós sentimos algo da perda e tristeza deles é testemunho à semelhança de Deus que todos nós demonstramos em nossa compaixão um para com o outro. Esta compaixão moverá as doações generosas que muitos darão para tentar aliviar o sofrimento e providenciar um pouco de restauração.
Assim, a verdadeira medida da tragédia do terremoto-tsunami no Japão é menos em termos da escala Richter ou perdas monetárias, e mais com membros de famílias, amigos, e estranhos que morreram de repente.
Para o resto de nós, a medida se vê em comoção profunda, ajuda generosa, e orações por cura com o passar do tempo.

“Meus irmãos! De que adianta alguém dizer que tem fé se não tiver obras? Por acaso esta fé pode salvá-lo? Se irmãos ou irmãs estiverem precisando de roupa e necessitados do alimento diário, o que adianta um de vocês lhes dizer: ‘Vão em paz, aqueçam-se e comam bem’, se vocês não lhes dão as coisas de que eles necessitam? Assim também a fé, se não for acompanhada de obras, está morta.” Tiago 2:14-17
Versão Fácil de Ler)


Fonte: A MEDIDA DA TRAGÉDIA NO JAPÃO de Rubel Shelly. Devocional "Vida em Cristo". www.iluminalma.com/vec/1103/17-medida.html