terça-feira, 25 de maio de 2010

Dois olhos, dois ouvidos e uma boca só

Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja
pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. (Tiago 1.19)


Lendo esse versículo, eu lembrei de uma frase que minha mãe sempre repetiu para mim, e que foi ouvida da minha avó e das gerações anteriores:
"Nós temos dois olhos, dois ouvidos e uma boca só. Isso significa que temos que olhar (e analisar) mais, ouvir mais e falar menos".

Vê-se que a santa sabedoria do empirismo na minha família já era real desde os tempos de Tiago.

Um devocional do site Iluminalma chamou a minha atenção:
"Freie a sua língua; ponha seus ouvidos em marcha lenta. Deixe aquele e-mail cheio de ira aí por três dias antes de responder, e leia-o de novo, e edite-o antes de enviá-lo. Mantenha a sua boca fechada e seus ouvidos abertos. Todos dizem a mesma coisa. Se nós apenas seguíssemos essas regras, a comunidade cristã seria muito mais abençoada!"

Que o Senhor DEUS, através do Espírito Santo possa colocar um guarda à nossa boca, e às portas dos nossos corações, pois só assim poderemos viver em paz, sem ira nem rancor, de mãos e coração limpos: diante de Deus e dos homens.

Que Deus lhes abençoe!

Prª Walquíria

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Ferreiro e Deus

Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento. (Lucas 5.32)


Havia um ferreiro que, após uma vida de excessos, resolveu consagrar sua vida a Deus.
Durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário. Seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara, e que se compadecia de sua situação difícil, comentou:
- É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.
O ferreiro já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, encontrou uma explicação.
- Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor absurdo, até que fique vermelha. Em seguida, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Eu a mergulho num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor. Repito esse processo até conseguir a espada perfeita, pois uma única vez apenas não é suficiente. As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Nesse caso, eu simplesmente o coloco num monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria. Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: Meu Deus, não desista de mim, até que consiga tomar a forma que o Senhor espera que eu seja. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas...

Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma. (Tiago 1.2-4)


Mensagem recebida sem autoria.